sexta-feira, 21 de junho de 2013

Krav Magá

Os Conceitos do Krav Maga

Imi e Mestre Kobi Treinando

A Arte

A concepção do Krav Maga revela um caminho que permite qualquer um exercer o direito à vida, mesmo no cenário violento que nos rodeia. É a única  luta reconhecida mundialmente como arte de defesa pessoal e não como arte marcial.
Não há regras ou competições, pois sua técnica visa à legítima defesa em situações de perigo real. Com respostas simples, rápidas e objetivas para situações de violência do dia a dia, mostra ao cidadão comum como se defender, independentemente de condicionamento físico, idade ou sexo.  Com origem militar, sua aplicação nas forças de segurança já foi adotada por corporações do mundo inteiro por sua eficiência em combate.

A Técnica

Imi e Mestre Kobi treinando Sua técnica visa impedir que o ataque atinja o alvo e ao mesmo tempo simplifica e aumenta a força dos movimentos do contra-ataque. Racionaliza matematicamente os movimentos de ataque e defesa, utilizando a transferência de peso e a força de explosão; potencializando a ação independentemente da força física.
Como a Física nos diz, força é igual à massa multiplicada pela aceleração. O golpe leva para o alvo o peso do corpo (aproximadamente 2/3 do peso), que certamente é muito maior que a força muscular do membro de qualquer pessoa que está aplicando o golpe.
O movimento do golpe funciona como uma mola contida que é liberada: a velocidade não vai aumentando durante o percurso, ele já sai com velocidade máxima. É a força de explosão. Os golpes visam a atingir pontos sensíveis do corpo, o que iguala qualquer adversário, independentemente de sua força física.

O Auto-controle

O auto-controle é essencial em uma situação de agressão, tanto da mente quanto do corpo.  Através do treinamento, o aluno aprende a controlar seus seis sentidos (aguça os cinco sentidos e desenvolve o sexto, a capacidade de pressentir os movimentos antes de serem esboçados, percebendo o mundo à sua volta). Vários tipos de exercícios tornam o aluno capaz de controlar qualquer músculo do corpo. Se pensarmos no movimento como uma seqüência de fotos passando rapidamente de uma para outra, no Krav Magadesenvolvemos a percepção do movimento em sua primeira foto. O movimento instintivo é exaustivamente trabalhado e essencial em situações de perigo, pois, além de ser muito rápido, independe do estado emocional: o cérebro ordena o movimento por reflexo.

Os Movimentos

Todos os movimentos do Krav Maga são montados sob a motricidade natural do corpo humano; e são muito simples, o que facilita a ativação de uma reação em situação de perigo e surpresa. Os movimentos são curtos e, por conseqüência, rápidos.

Graduação

No processo pedagógico do aprendizado do Krav Maga, utilizamos um sistema de graduação por cores de faixas e em cada graduação encontramos diferentes exercícios com níveis gradativos de dificuldade. Já os cursos para o ramo de segurança, não obedecem a este sistema; seguindo uma divisão em módulos, específicos para cada tipo de trabalho.


Em suma, é uma defesa pessoal simples, rápida e objetiva, acessível a qualquer pessoa.

CONTEXTO HISTÓRICO ACERCA DA CRIAÇÃO DO KRAV-MAGÁ

Ao chegar em Israel, IMI juntou-se à organização chamada "HAGANA", cujo objetivo era defender o povo judeu na luta contra os pogrons, a ocupação britânica na Palestina e contra a população originária de árabes na Palestina.
Depois da fundação do Estado de Israel e da criação das Forças de Defesa Israelense (Tzahal), IMI foi nomeado como instrutor chefe de preparação física para combate e de defesa pessoal. Comandou este departamento durante 18 anos, até se aposentar  no ano de 1966.  
Nos tempos da resistência e nos primeiros anos depois da fundação do Exército Isralense, os treinamentos de defesa pessoal e preparação física ganharam vários apelidos, como Kapap (luta cara a cara), Krav Panim El Panim (combate corpo a corpo), Makel Neged Makel (bastão contra bastão), Yadaim Reikot (mãos vazias), Nesshek Neged Neshek (arma contra arma), etc.   Esses nomes não tinham nenhuma ligação com o Krav-Magá, além do fato que IMI, sendo o instrutor-chefe, foi o único responsável pelas aulas e pela elaboração dos programas de treinamento.
Durante a década de 60, IMI pronunciou o conjunto de técnicas como sendo HAGANA ATZMIT, ou seja, Defesa Pessoal.
Em 16 de agosto de 1970, o conjunto de tecnicas que eram ensinadas ganharam o nome que traduziram os ensinamentos deixados pelo criador, KRAV-MAGÁ - OMANUT HALERRIMA HAISSRAELIT LEHAGANA ATZMIT (Krav-Magá - A arte marcial israelense para a defesa pessoal).

Golpes Básicos do Krav Magá

Vídeo Krav Magá


Referências:
Confederação sul ameriacana de Krav Magá. Os conceitos do Krav Magá. Disponível em www.kravmaga.com.br/?id=o-krav-maga. Acessado em 24 junho de 2013.
História do Kravmaga. Disponível em: http://historiadokravmaga.blogspot.com.br/ Acessado em 24 junho de 2013.

Jiu Jitsu


Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.
A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.
Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.
Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.

Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.

Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.
De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.

Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.

Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.

A aula.

Realizamos um aquecimento especifico do Jiu Jitsu. Onde deviamos nos deslocar pelo chão sem utilizar braços e pernas, exigindo bastante força, principalmente abdominal.



Depois em outro exercício deviamos nos deslocar utilizando os braços apoiados ao chão, exigindo além de bastante  força abdominal, bastante resitência e força de MMSS. Um aquecimento com foco bastante preparador físico para a modalidade.



Na parte parte principal, fomos iniciados a alguns golpes do Jiu Jitsu. 

 Raspagem


  Katagatame


 Arm Lock


Na parte final foi realizada uma sombra (simulação de combate) entre os alunos.


Volta a calma
Reuniu todos prefilados, tivemos o feedback da aula e realizamos a sudação final.

Vídeo de golpes do Jiu Jitsu


Referências:  
Confederação Brasileira de Jiu Jitsu. História. Disponível em http://www.cbjj.com.br/hjj.htm Acessado em 20 junho de 2013.